domingo, 17 de junho de 2012

                     Lembranças confusas
 Caminhando pela rua, sem rumo, num dia claro mas bem frio. Passei por lugares que me lembravam algumas coisas, que não conseguia relembrar direito o que era.
 Passei por uma casa, e tive uma grande curiosidade em entrar lá para ver, parecia que algo me levava pra dentro de lá. Movi a fechadura velha,  cheia de teia de aranha, e entrei. Um lugar que parecia ter cido abandonado a muito tempo, com várias rachaduras, cor velha e descascada e com cheiro de mofo. Apareceu uma cena na minha cabeça, uma criança muito triste, olhando uma mulher sendo levada em uma camisa de força para dentro de uma ambulância.
 Não consegui de maneira nenhuma entender quem era essas pessoas. Comecei a andar pela casa, e encontrei uma fotografia, já amarelada, era a mesma criança que eu vi na cena. Mas continuei andando, até que começou a me dar calafrios, então decidi ir embora.
 Quando estava saindo da casa encontrei minha velha amiga, ela perguntou se eu estava bem,  por que estava com cara aflita, disse que estava, sem entrar em nenhum detalhe. Ela me convidou para ir tomar um café no restaurante perto de uma clinica para pessoas com disturbio mental, não gostava muito de ir para aqueles arredores, mas fui acompanhá-la.
 Peguei seu braço e fomos caminhando, contando as novidades. Chegando mais perto do nosso destino, passamos pela clinicia, quando começou a me passar imagens com a mesma criança e a mesma mulher, a criança chorando muito, e a mulher parada, como se estivesse morta.
 Mas depois disso, seguimos até o café, lá sentamos e pedimos algo para comer. Quando decidi mostrar a foto para a minha amiga, a que tinha achado na casa, e peguei. Ela disse que ja tinha visto uma foto na minha casa com a mesma criança, que meu pai havia mostrado para ela, dizendo que era eu.

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